terça-feira, 22 de julho de 2014

O filho de mil homens

A parte boa das leituras "obrigatórias" da universidade, é quando você se depara com um livro lindo, como "O filho de mil homens", do Valter Hugo Mãe
Pois bem, venho através da minha leitura expressar um pouco da minha satisfação a respeito do livro. Uma obra que chegou até mim, através de um trabalho acadêmico. Nunca ouvira falar dela e nem muito menos do autor.
O Valter Hugo Mãe é um escritor português, consagrado por várias obras belíssimas, como "A desumanização", "O remorso de baltazar serapião", entre outros.
Disponibilizo aqui o seu site, que tem por completo todas as suas obras: www.valterhugomae.com

O filho de mil homens conta a história de um homem, chamado Crisóstomo que chega ao 40 anos e assume a tristeza e não ter tido um filho. O autor relata que esse livro é muito especial, pois ele permitiu que o livro adentrasse a sua vida, pois o mesmo também teria completado quarenta anos no mês e ano que lançou o livro e também teria assumido essa mesma tristeza. 

Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros inesperados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra.
As histórias do Crisóstomo e do Camilo, da Isaura, do Antonino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preciso aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. as suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de a transformar.

Tocando em temas tão basilares à vida humana como o amor, a paternidade e a família, o filho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilidade e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.

Nesta cadeia de afetos, inscrita num trilho de compaixão e de aceitação em vez de simples tolerância, as personagens encendem a sua luz destacando, neste renascer, cada filho que somos, pois “todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães” (p.236).
Enquanto animais socias, estabelecemos ligações, conexões rizomáticas que nos tornam numa rede de contatos personificada. Expostos ao (con)tato, somos vulneráveis e pecadores, cometemos erros. A esperança que anuncia a obra deste autor de quarenta anos é acreditar que a felicidade é sempre possível e amar a única opção para ser feliz. Assim seja!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

A Garota das Laranjas

Para quem gosta de uma boa história que envolva filosofia de qualidade, ta aí. Um livro fantástico e que não tem restrições a faixa etária. Da mesma forma que encanta uma menina adolescente, encanta  um adulto já bem vivido. Assim como, "O mundo de sofia", "O dia do coringa"... entre outras obras de Jostein Gaarder (que particularmente, admiro muito).  Tive a oportunidade de ler esse livro nos meus 15 anos, emprestado por uma colega. Comecei a ler e logo me encantei, era óbvio que eu não iria ler ele apenas uma vez, corri na livraria e comprei o meu. Hoje já se passaram 6 anos e aqui estou eu, lendo prazerosamente mais uma vez.
Segue um trechinho da carta que George encontra de seu pai, já falecido. (Umas das partes que mais me emocionaram e me fizeram ter mais sede de continuar a leitura).

"Muitas vezes eu tentei me imaginar aí no futuro, mas nunca consegui ter uma ideia nem mesmo aproximada de você agora, na sua vida atual. A única coisa que sei é quem você é. Só isso. Não sei sequer com que idade você está lendo isto. Talvez tenha doze ou catorze anos, e eu, o seu pai, há muito estou fora do tempo."

Não me contive, tinha que compartilhar e indicar pra vocês.
Aproveitem!


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

E ela e eu, já não somos dois.

Só pra dar o gostinho de quero mais!

Tudo novo de novo.

Há um certo tempo tive blogger e era uma das coisas que eu mais gostava, juntava o hábito de ler com o de escrever... sempre postando algumas ideias, opiniões e comentários sobre determinados assuntos e leituras recentes que eu havia feito. Enfim, passei um tempo sem publicar e perdi o meu blogger antigo, então, aqui estou de novo com o "tudoquantofossenatural", mesmo título do outro. Trata-se de uma trecho de uma música de Los Hermanos "Retrato pra iaiá" que me chama bastante atenção. 
Mas, vamos para o que interessa de verdade...
Hoje em especial, quero falar sobre o novo cd de Djavan "Rua dos amores", lançado dia 04 de setembro. Eu sou suspeita pra falar qualquer coisa que envolva Djavan como músico e compositor, mas, não tem como se calar diante de uma obra tão linda. O cd é composto de 13 belas músicas, que quando eu baixei para escutar, pensei alto "será que Djavan ainda tem inspiração para compor músicas tão boas quanto as milhares que ele já compôs?" pobre e infeliz de mim ter pensando isso, que bom que ele ainda tem, e muita viu? Então, aqui deixo em algumas palavras a minha imensa admiração por mais um projeto dele e super indico a vocês leitores. Vale sempre a pena escutar algo novo, aprender algo novo. :)